terça-feira, 21 de abril de 2009

Take a walk on the wild side.

Uma madrugada fria de outono
uma segunda-feira com cara de sábado
ignorando tudo que acontece ao redor
nenhuma informação é processada em meu cérebro tumultuado
meu corpo clamando por repouso
eu vejo as luzes dos postes se aproximarem infinitamente
um silêncio, uma solidão...
andando por uma estrada feita de ilusões em um caminho desconhecido
guiado por duas pequenas luzes vermelhas tão fracas quanto meu desejo que essa viajem termine.
a brisa levemente fria porém suave toca meu rosto,
e meus olhos por um breve momento se fecham.
o céu tão escuro quanto um chocolate suiço midnight
porém tão relaxante quando aquele tal um quartinho de lexotan.
me pergunto quando tudo isso vai acabar
quando tudo isso vai ser arquivado em algum armário no imenso corredor das memórias
quantas lágrimas serão derramadas pom essas lembranças,
querendo tudo de volta...
sem responsabilidades maiores,
problemas tão fúteis quando modismo e traiçoeiros quanto poker.
a beleza da juventude está nos olhos de quêm vê
na capacidade de quem interpreta
na sensibilidade daquele que reflete.
então venha você também,
fazer parte de um mundo onde os prédios derretem
os shortinhos dançam funk em uma praia sem mar em uma noite sem lua
noites essas que parecem não ter fim
e os dias, que duram apenas algumas horas...
em meu carro, caro amigo, sempre tem espaço pra mais um.