quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Olhos azuis também mentem.

Meu corpo fora do controle...
Meus pensamentos sem sequência alguma...
A música toma conta de preencher o espaço vazio dentro de mim,
e o corpo se deixa levar por uma batida, por uma voz, um violão...
Meu coração dispara, reclamando.
Sinto uma fria brisa em minhas pernas descobertas.
Parecia ser a única pessoa acordada naquela madrugada...
De cima observava a cidade vazia, quieta... iluminada,
e além das luzes? A escuridão tomava conta.
Mas nada mais importava se não a música, o sentimento de solidão , e o céu.
A lua estava a brilhar e ao seu redor estrelas a completavam.
Juntas, o céu mais lindo que já havia visto.
Ou pelo menos que eu tenha reparado...
Me sentia feliz.
Me sentia leve.
Pulava.
Dançava.
Gritava
Ria...
Ria para não chorar.
Gritava para não ter que falar.
Dançava para tentar relaxar.
Pulava tentando chegar o mais próximo possível daquele céu.
Leveza para que o vento me levasse para bem longe.
E me sentia feliz... porque ali...
Ali eu não precisava fingir.

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